quarta-feira, 22 de junho de 2016

sábado, 18 de junho de 2016

Pessoas que...

Se escandalizam quando não conhecemos uma música de um dos membros do clã Carreira, vocês assustam-me!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Finalistas sim, mas nem tanto...

Ser finalista está na moda! Eu ainda sou do tempo em que se era finalista apenas duas vezes na vida, com um percurso escolar dentro dos parâmetros normais claro, hoje em dia já não é bem assim. Se formos contabilizar um estudante, nos dias que correm, é, no mínimo, finalista  cinco vezes (infantário, quarta classe, nono ano, décimo segundo ano e fim de curso)! Isto a contar que não ocorram repetições de anos e que entre no jardim de infância aos três anos e tire um curso superior.
Eu, como já estou a caminhar mais para o "cota", coitadinha de mim só fui finalista uma vez, sim sou a mãe dos azares e não tive direito a festa de finalista no décimo segundo, exatamente nesse ano o colégio resolveu fazer gazeta às festas de finalistas, azares da vida!!!
Quando fui finalista no final do meu percurso académico gozei o momento com imensa satisfação, alegria e alguma emoção à mistura. No meu dia D, não me lembro sequer de chorar, sentia-me realmente feliz por ter terminado um percurso pautado por esforço, desânimos, vitórias, obstáculos, desilusões e por fim a glória de finalizar, só me lembro de me emocionar quando os meus pais me entregaram as dedicatórias deles, emoção forte mas uma emoção de alegria por ver o orgulho dos meus pais no meu percurso.
Com isto de ser finalista varias vezes durante a vida, acho que esta emoção, esta alegria de vencer talvez desapareça um pouco, há uma espécie de habituação à palavra finalista. Poderia ser um problema, que também o é um pouco, mas isto é o de menos.
No jardim de infância ser finalista é um momento que passa quase despercebido ao/à próprio/a, é um momento de babar para os pais, padrinhos, avós, etc, etc. No nono ano, em plena aborrescência, ser finalista representa uma noite com os amigos e pouco mais. No décimo segundo, ano de concurso às universidades, acho que nem se desfruta da noite com os amigos, para os que querem seguir o percurso académico claro. O grande problema é ser finalista no quarto ano! Um momento que, supostamente, devia ser de festejos pode se tornar num verdadeiro martírio. Digo isto depois das vivências de hoje onde a minha afilhada foi finalista, para ela e para os/as colegas hoje não foi um dia de festa, não foi um dia para festejar, não foi um dia em que se sentiram felizes por alcançar mais uma meta, não nada disso. Para ela e para os/as colegas hoje foi o dia que se despediram da professora! Foi o dia em que deixaram para trás a pessoa que os acompanhou durante quatro anos, a pessoas que os ensinou a ler e fazer contas, a pessoa que lhe deu mimo quando precisavam e que lhes ralhou quando se portaram menos bem, hoje foi o dia em que sentiram que tinham que deixar para trás alguém de quem tanto gostam. Se me senti orgulhosa de a ver receber uma cartola e um diploma? Sim, muito, não cabia em mim de tanto orgulho nela e no esforço e persistência para chegar a esta meta, mas também senti o coração apertadinho ver que ela, juntamente com os/as colegas, não conseguiu gozar o momento, não foi capaz de sentir a alegria de ter terminado este ciclo da vida dela. Isto não é ser finalista, isto é criar um momento de gozo para os pais e restante família expondo as crianças a um momento de agonia e tristeza.
À exceção do final de curso, acabem-se com as milhentas festas de finalistas já!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Qualquer dia acontece mesmo

Sim, qualquer dia recebo uma carta de despedimento por justa causa. O motivo será o abandono do local de trabalho (Blog, entenda-se) e o absentismo no exercício das minhas funções.
O pior? É que têm mesmo razão.!
Mas também vir para aqui trazer lamúrias não me resolvem a vida, pois não?