segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Lista de desejos para 2014

1- Arranjar emprego!
2- Ter o meu cantinho (casa)
3- Sair da minha zona de conforto, apetece-me!
4- Ter muita vontade de fazer exercício físico, a preguiça é uma cena lixada.
5- Dar muitas gargalhadas, se for possível mais.
6- Arranjar emprego!
7-Viver momentos únicos na vida.
8-Sentir-me ainda mais feliz, não preciso de muito.
9- Dar muitos beijos nas afilhadas e nos primos.
10- Não me zangar tanto comigo mesma, às vezes sou muito burrinha.
11- Arranjar emprego!
12- Não deixar nada por dizer.
13- Viver a vida ainda com mais intensidade.
14-Conhecer novas terras/países.
15- Arranjar namorado, sim família e amigos estou decidida (ou não, depois logo se vê)!
16- E por fim, arranjar um EMPREGO!

Há mais alguns desejos, mas ficam no silêncio...




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

À gripe

Febre alta, febre alta
és uma cena tramada
fazes suar a malta
e deixas-a toda encharcada

Brufen e Ben-u-rom
os melhores amigos do momento
Ilvico e Azitromicida
também entraram boca dentro

O termómetro fiel companheiro
nas horas de maior calor
se ele é mesmo verdadeiro
ando em verdadeiro fervor

Já estou a perder a calma
e a chatear-me com tal
já estou farta desta cama
e não quero cá estar no Natal

Para ser muito acertada
e falar em bom rigor
posso estar adoentada
mas que nunca me falte o humor...




E é isto...



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Emoção/Saudade, pela boca de uma criança.

Como já vem sendo um hábito, nesta altura das férias escolares da I. costumo leva-la à escolinha dela (Jardim de Infância) para (re)ver a professora L., professora que ela adora, mas que pela lógica da vida deixou de estar tão presente na vida da I. 
Lá fomos, a I. de ramo na mão e com o coração acelerado com a ideia de voltar à escolinha, dela, à professora L., dela, à R. e à J., dela. Ao lugar que foi é dela.
(Eu própria tive direito a um (re)encontro com a minha professora da primária, pessoa que me marcou muito e por quem nutro grande carinho, mas isso seria outro post.)
A I. entrou, lá foi ver, abraçar e dar beijinhos a quem a acompanhou durante dois anos da sua, ainda curta, vida. A emoção nos olhos da professora L, da R. e da J. era visível, uma das meninas delas, voltava ali para as ver, para estar um bocadinho com elas. Dois dedos de conversa, desejos de um feliz natal e umas boas entradas no novo ano, a promessa de lá voltar quando assim for possível e lá regressamos a casa. 

Chegamos a casa e perguntei-lhe se tinha gostado de ir à escolinha dela. 
Ela: Gostei. Mas sabes, apetecia-me chorar, só não chorei por vergonha. 
Ao que eu perguntei: Porquê?
Ela: Não sei, gostei de as ver e apeteceu-me chorar. 



É esta a definição de emoção/saudade pela voz de uma criança. Criança que se apega muito às pessoas e que sente verdadeiramente saudades daqueles que a acarinham e que lhe dão colinho, ainda que não o saiba verbalizar como saudade. 


E eu que ando uma chorona de primeira, lá fiquei de quitéria no canto do olho nos (re)encontros do dia e depois deste diálogo com a minha I.

Aviso: Este post fala de mamas e de riqueza.

definição de riqueza, segundo uma criança de 7 anos.

Ela: Madrinha, aquelas senhoras ricas e chiques, são as que tem um risco no meio das mamas, não são?
Eu: Peitos, diz-se peitos. Mas são ricas porquê?
Ela: Não sei, mas sei que são.

(sim, filha são ricas em atributos, lá isso são)
É esta a definição de riqueza para um criança


Mulher rica
Mulher pobre


Ahahahahah

Pensamento: E eu que pensei que ela achava que eu nem era rica nem pobre, mas em termos financeiros, afinal....

Um dia...

Fico cheia de coragem e conto-te tudo o que me vai na alma

....

Hoje, ainda não é esse dia!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PPC 2013

O meu já cá está.


Obrigada Bi, é que soube mesmo bem recebê-lo!

Feliz Natal  e um óptimo 2014, também, para ti e os teus.
(e sim vamos-nos tratar por tu)

PPC 2013...



E o meu já vai a caminho...
Vruuuuummmmmmmmmmmmmm


domingo, 15 de dezembro de 2013

Tá certo...

Parece que é assim que se ultrapassa a crise, por cá.

Como bons tugas, que somos, só falta encomendar umas bifanas e umas minis para festejar o momento
00 00:00:00
Deve fazer parte de uma medida de poupança qualquer, só pode!


(Sim, sim, hoje tou amarga e rabujenta. Temos pena!!)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Reza à lenda que...

... no mundo, encanto, da blogosfera é de bom tom os bloguer's deixarem as suas sugestões de prendas de natal para a família, a cara metade, a mãe, o pai, o irmão, a tia, a prima (afastada que só vemos uma vez ao ano, quando corre bem), o cão, o periquito, o gato e o canário. 
Ora pois, que apesar de ser novata nestas andanças, também quis fazer a minha parte e deixar também as minhas sugestões.
Alguns, fazem vários post com tais sugestões fazendo a distinção de cada membro da família a quem vão oferecer prenda no Natal eu ,como em quase tudo que faço, vou ser curta e grossa e avio todos dentro do mesmo post, atentem lá...

Para a cara metade:
Cor neutra, dá p'ró menino e p'ra menina


Para a mãe:
Tem um ar fofinho, não sei.
Para o pai:
Com preto, nunca me comprometo.

Para a prima (que só vemos uma vez ao ano, quando corre bem)
Com dedinhos para se lembrar de nós quando tiver os pés quentinhos

E por aí fora, perceberam a ideia não perceberam?
...
Ok, ok! Já ouço as vozes a chamarem-me forreta, mas não é preciso. Para que ninguém vos me chame forreta podem juntar-lhe junto-lhe isto.  

À dúzia são mais baratas

(Não precisam agradecer, esta foi de graça e porque reza à lenda... )


Adenda ao Gosto - Não gosto (Gastronómico)!

Gosto das tostas a metro, que comi aqui, até me babo só de lembrar...

Olhem e babem, como eu.
Obrigada a esta menina, que me levou a este paraíso gastronómico.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Os deuses devem estar loucos #1





Quando é que o pai da noiva entra em cuecas, mesmo?




Sim, sim é essa ave rara que estão a pensar!!





....

(zzzzzz, silêncio)

Gosto - Não Gosto (Gastronómico)!

Gosto de arroz de pato, mesmo feito com frango (marcha de qualquer maneira, mnham, mnham)!
Gosto de francesinha, mas só se forem à moda do Porto!
Gosto de rojões, feitos pela minha mãe!
Gosto de arroz de marisco, com boa companhia para almoçar!
Gosto de arroz de tamboril!
Gosto de bacalhau com broa, feito por mim!
Gosto de paté de sapateira, com umas tostinhas é uma maravilha!
Gosto de mexilhão recheado, feito pela minha tia!
Gosto de leitão da Bairrada, uma delícia!
Gosto de arroz de polvo, descobri-o à pouco tempo o que é uma pena, perdi uns bons anos deste petisco!
Gosto de pavê, maravilha!
Gosto de bolas de berlim, a culpa é do meu pai que as compra de vez em quando!
Gosto de salada russa com rissóis e panados, no verão cai que nem ginjas!
Gosto da sandwich à Peter's, que comia quando andava na universidade!
Gosto do cachorro quente do S. Peter's Garden, sem molhos é melhor!
Gosto de batatas cozidas com peixe, pouca gente gosta!
Gosto de rabanadas e aletria!
Gosto de figos secos, com muita farinha de preferência!
Gosto de chocolates Natalícios, uma perdição (aiiiiiiiii)!
Gosto de salmão de qualquer forma, grelhado, fumado, cozido, frito e mais o que se lembrarem!
Gosto de redfish (peixe vermelho) assado, com umas batatatinhas acompanhar!
Gosto de arroz seco!
Gosto de batatas a murro, com muito alho e vinagre!
Gosto de puré, com bacalhau ou carne, tanto faz!
Gosto de esparguete à bolonhesa, feito cá em casa!
Gosto de peixe grelhado!
Gosto de boa companhia à mesa!


Não gosto de favas, blheck!!
Não gosto de nabos na sopa, outro blheck!!!
Não gosto de sopa de vagem (feijão verde), tem uma sabor azedo!
Não gosto de coelho, de forma nenhuma!
Não gosto de sopa, só a como por "obrigação"!
Não gosto muito de bolos de pastelaria, não lhes ligo nenhuma!
Não gosto de feijão, mais um blheck!!!!
Não gosto de fazer refeições sozinha!




(O que eu gostava, de não gostar tanto de comer)



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O natal...


Na dúvida entre qual escolher para desejar um feliz natal aos meus amigos ....



Versão fofinha





Versão javardíce!

Ahahahahahah!

sábado, 7 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O princípio de um fim

A vida é carregada de inícios, é um facto! O início do dia, da hora, de uma vida, de uma amizade, de um amor, o início de todas as coisas. E em todos os inícios há um medo/receio do desconhecido, do que pode surgir dali e avança-se para o desconhecido na incerteza do seu desenrolar. Mas, quando é um bom início vale o risco de seguir em frente!
Depois... depois, vem o meio das coisas onde tudo é bom mesmo as pequenas chatices, são aquelas que nos fazem rir anos mais tarde, como é bom rir! Nesse meio, dá-se a verdadeira descoberta das coisas, das pessoas. É quando se conhece verdadeiramente o outro e se gosta do que se conhece. É o período da "virtude".
Por fim, surge o fim das coisas, da vida, dos amores, das amizades, do dia...
Mesmo que todos eles pareçam inabaláveis! Se por um lado alguns fins chegam e parece que nem os sentimos, são simplesmente o resultado do avançar do tempo e difundem-se juntamente com ele. Por outro, lado, outros fins deixam-nos mais sensíveis, mais atentos e vemos  mesmo a chegar, sentimos. Os sinais são mais que evidentes, o desinteresse pelas coisas é claro, é um fim transparente mas que não doí menos por isso, pelo contrario, a clareza de ser inevitável torna-o ainda mais doloroso, mais consciente. O facto de saber que nada se pode fazer para contrariar esse fim, em nada ajuda a amenizar essa ferida sem mácula. É, como dizia o poeta, uma ferida que doí e que não se sente mas que deixa cicatrizes invisíveis.
Há fins inevitáveis, mas que eram de todo dispensáveis.
Ainda que ao longe, consigo daqui ver mais um fim...


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Querido Pai Natal...



Querido Pai Natal,

Sei que já sou crescidinha para acreditar na tua existência sei, também, que isto de escrever cartas ao Pai Natal é coisa de crianças, que inocentemente acreditam na tua existência e acham que és tu quem lhes deixa as prendinhas debaixo da árvore de Natal, sim eu sei isso tudo! Não preciso de um raspanete nem de um puxão de orelhas.
Mas, mesmo sabendo de toda a ficção à tua volta resolvi, este ano, escrever uma cartinha ao querido senhor das barbas brancas, se calhar numa tentativa de me agarrar a uma ilusão, não sei.
Como qualquer carta a ti dirigida, esta também segue com os meus pedidos para este Natal e não, não vou pelo cliché de pedir a paz no mundo, que a fome acabe, que haja saúde para dar e vender, nada disso. Apesar de ser também um dos meus desejos, mas que infelizmente não é assim tão fácil de realizar!
Então o que é, concretamente, o meu pedido para este Natal!
O meu pedido de Natal é, somente, que a minha vida vire assim de pernas para o ar, do estilo daquela música "apenas tenho que virar, a minha vida de pernas p'ró ar", sabes qual é? (segue lá o link e vês que música é!). É mesmo disso que preciso, URGENTEMENTE! Qualquer um/a, no meu lugar, apenas te pedia que lhes mantivesses a vidinha que tem sem grande alterações que até não é das piores (tendo em conta a atualidade), confesso! Mas eu quero mesmo uma mudança radical, uma volta de 180º que me desse um abanão à maneira, daqueles que demoramos a cair na realidade à nossa volta. Pode parecer um bocadinho loucura ou um desafio ao destino, mas apetece-me mesmo, mesmo, com todas as minhas forças. Apesar de reconhecer, que até tenho uma vida mais o menos confortável mas que não é, de todo, aquilo que me deixa minimamente realizada pois ter instabilidade ao nível de emprego, viver em casas dos pais e ver que sonhos que sonhei, um dia, estão a léguas de acontecer, chateia-me. Se tivesse 20 anos, até que me deixava estar quietinha no meu cantinho sem mexer um palhinha que fosse, é confortável, é o mínimo do desejável. Mas com 31 anos, o caso muda um bocadinho de figura e ter um emprego em part-time, com esta idade, viver em casa dos país, etc, etc, são daqueles "cenas" que dão a volta a mioleira de qualquer pessoa, até de alguém tão positivo como sou (para mim o copo está sempre meio cheio, mesmo que tenho um dedo de água, só. Nunca está vazio, nunca!), esta vida cansa-me, consome-me as forças, as energias.
Sinto uma falta, enorme, de ser livre, de voar, bater as asinhas e fazer o meu voo migratório, como as andorinhas o fazem no fim do verão. Preciso de bater com a cabeça, sem necessidade de outros a reconfortar-me, de saber que eu própria tenho algumas defesas para o fazer com o mínimo de segurança possível. Sair do ninho, sabendo que ele está lá para mim quando me apetecer repousar por um bocadinho.
Como eu costumo dizer sopa, pão e água nunca me faltam à mesa, é verdade! Mas neste momento tenho necessidade de comprar o meu pão e come-lo simples sem nada acompanhar, sem sopa nem água, seco, mas comprado por mim.
Báh, querido Pai Natal, ou Sr. das Barbas Brancas se ainda te sobrar um tempinho, na tua fábrica de brinquedos, e possas ler esta minha carta com atenção vê lá se me deixas procurar o pequeno T2 para eu morar (como diz o rapaz jeitoso da música que te falei.)

Com todo carinho,
desta que te escreve.
S.S.


domingo, 1 de dezembro de 2013

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Porque todos devíamos calçar os sapatos dos outros e caminhar como (e por onde) eles caminham...




Quando vocês calçarem os meus sapatos e tomarem real conhecimento de onde é que os calos me apertam mais, aí sim, ganham todo o direito de comentar o meu andar torto e desajeitado!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A minha posta de pescada (atrasada)



Ainda que com um significativo atraso, cá vai:




Força Portugal



Já estamos no mundial


E eu que nem era propriamente fã deste menino, lá me vou rendendo às evidências. Estiveste bem, puto! (mas não te habitues muito aos meu elogios, ok?)

Siga para o mundial....

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Teoria Impressionadora (Que é como quem diz, o que faz uma impressora dar o berro)

O sindicato impressionador (sindicato das impressoras) reuniu com todas as impressoras chefe (as que mandam nas outras) decidiu que em país onde a troika mexe não se pode gastar dinheiro à toa, vai daí resolveram que o melhor a fazer neste momento é uma paralisação conjunta e como tal quem quer imprimir papéis, mesmo que sejam sentenças para a vida deve dirigir-se a um centro de cópias perto de si, que os senhores também precisam de ganhar uns trocos e os tinteiros estão pela hora da morte.
Ora, uma pessoa gasta umas croas numa impressora de topo (estou a exagerar, claro, mas que é das boas é, acho eu!), que assim do nada, e após o termino do período de garantia, achou por bem não funcionar mais. Primeiro recusou-se a fazer digitalizações, foi uma chatice já se sabe mas a coisa ainda se contornava bem, depois resolveu que era altura de fazer o mesmo com impressões de documentos, ora, concluo que neste momento tenho em casa uma boa fotocopiadora, por enquanto! Vou falar baixinho porque qualquer dia nem isso e passo, então, a ser detentora de uma belíssima peça de decoração.


P.S.1 Qualquer teoria que ateste o mau uso da impressora é desvalorizada, tendo em conta que isso não é argumento válido porque agora não me apetece!

P.S.2 Se virem uma impressora a voar pela janela, não liguem foi só passar o fim de semana fora e volta na segunda-feira.

 (O texto está uma merda, mas estou fula da vida por causa do raio da impressora e agora não vou estar a reler nem a corrigir, pronto já deitei p'ra fora)

E quando tu mais precisas ...

A impressora deixa-te ficar mal e manda-te à fava.

...

Era uma manganito para ti, impressora, era o que era!

(Raios! Detesto tecnologias...)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Adenda ao post anterior

Depois do dia de hoje, o título do post também poderia ser: Demonstração de afeto. :)

Dia carregado de emoções, ou (re)encontro, ou ainda, como naquela altura!

O nome deste post poderia ser tanta coisa, mas...

7h30 e o despertador ditou que eram horas de acordar, como naquela altura, tudo se preparou como era hábito, pequeno almoço, duche, maquilhagem, café, tal como naquela altura. O piloto automático é fascinante mesmo, parece que adivinha!
Mas seguindo rumo ao sítio de sempre, onde durante cinco anos vivemos muito das nossas vidas (às vezes passávamos mais tempo lá que na nossa própria casa) segui caminho. Pelo caminho a nostalgia ia-se apoderando de mim, mesmo que já tenha feito o mesmo percurso diversas vezes, mas sem a mesma intenção de hoje, e não seja inundada deste sentimento, hoje era realmente diferente!
Cheguei, primeiro, e fui percorrendo os cantos à casa, numa espécie de regresso a casa depois das férias, ver o que mudou, o que está igual e, incrível, há coisas que não mudam. Muitas caras novas, é certo, mas as caras de sempre estavam lá, as caras do bar (as simpáticas e as menos simpáticas) estavam lá todas, professores que se cruzavam connosco no corredor, até senhora do corredor do piso 1, também estava lá! 
Nesta altura a nostalgia já estava para lá de qualquer coisa, como é possível terem passado dois anos e haver tanta coisa igual? 
Depois da (re)visão pela casa, chegou a companhia para o dia todo, tal como nos cinco anos que vivemos lá, uma companhia diária. Sempre presentes nos momentos todos sem excepção, desde o primeiro dia, da primeira aula! Pelo caminho alguns seguiram outros rumos, outros juntaram-se a nós, outros ainda tiveram uma passagem curta, mas nós, nós estivemos sempre lá as duas. E é incrível ver que foi como se ainda ontem tivéssemos ido ali ao café conversar um pouco e hoje lá tinhamos voltado ao mesmo de sempre foi desde a maluqueira que nos é tão habitual, o nosso pequeno "tricot", as gargalhadas, às gralhas que não se calam, tudo!
São momentos como estes que me fazem lembrar porque é que um dia escrevi Cassula no meu telemóvel, porque foste, és e continuarás a ser a minha Cassula (o nome ainda se mantém o mesmo no telemóvel).

Há pessoas que brindam com champanhe nos seus (re)encontros, nós fizemo-lo com Pavê (sim porque nem mesmo ele quis faltar ao encontro). Até nisso somos tão nós!



Adoro-te miúda! 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

domingo, 10 de novembro de 2013

E porque Veloso (não) canta assim...

É por entre o silêncio da noite que nos encontramos, mesmo que seja um encontro fora do habitual mas é um encontro, como quem vai tomar um café a dois e que só é possível com alguma imaginação à mistura, claro!
Não sonho acordada, não, porque sei o quanto é necessário ver a realidade e distinguir as coisas entre si, mesmo que às vezes se forme uma linha muito ténue entre o real e o imaginário.
Lembro de no passado ser tudo um pouco estranho, para mim, confuso e sem sentido algum, mas, que mesmo assim não quis parar por ali e embarquei nesta aventura até ao presente! Um presente, que me mexe com as emoções e os sentimentos descubro-o de dia para dia, um pouco mais a cada dia e talvez por isso não quero, de todo, imaginar o futuro, não sei se pelo medo do impossível ser tão real se pela incerteza do que a vida nos reserva, não me permito a tal "sonho" e é só! 
Solto-me de forma mais o menos segura, embora nem sempre assertiva, mas é genuína, transparente, sem necessidade de cola, sem imposição. E até que nem me sinto nada sozinha pois, ainda que em surdina, deixaste escapar que também te sentes um bocadinho assim...
Não há sentimento de posse, aqui ninguém é dono de nada nem de ninguém, acho que até os pensamentos são assim mesmo, falam por eles próprios sem travão e sem freio para os segurar.
Ainda que a brincar há uma troca carinhosa de galhardetes, de forma constante e engraçada até e, agora sim, vou plagiar Caetano sem retirar virgulas e sentidos (Eu tenho os meus desejos e planos secretos; Só abro pra você mais ninguém), porque é assim mesmo que acontece, ainda que disfarçados claro!
Já questionei algumas vezes, porque é que desapareces e parece que te esqueces de mim, mas já mo "confessaste" e já o sei, não questiono mais!
Gostava que não surgisse interesse, nem que alguém me ganhasse "a corrida", mas não vou dizer isso porque não o posso nem o quero fazer.
Quando há estima e gosto, há de facto um trato diferente e às vezes, deixamos que isso se solte, assim, da boca para fora.
Não, não me enganas nem nunca o fizeste, nunca! Sei-o bem! Sinto a sinceridade da tua parte e talvez por isso não questione nada, a nossa maturidade permite-nos que um e outra tenha este modo de agir. Mesmo sem saber onde estás, agora, deixo-te este meu pensamento aqui!

Acredita, a epígrafe foste tu que a trouxeste...

Veloso sabe cantar!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Gosto - Não gosto!

Gosto de gargalhadas soltas e sem sentido!
Gosto do cheiro da lavanda que fica na casa depois de a arrumar!
Gosto de pessoas simples e discretas, mas que chamem atenção!
Gosto de sentir o vento na cara, mesmo quando me empurra para trás!
Gosto de me manter original e fiel as minhas convicções, mesmo que sejam disparatadas aos olhos dos outros!
Gosto do cheiro de lençóis lavados para dormir!
Gosto de ouvir fado, é nosso, é português!
Gosto de ler um livro e imaginar personagens e cenários!
Gosto de séries criminais, sobretudo as que estudam a mente dos assassinos! Psicologias...
Gosto de uma boa conversa, onde possa usar todo o meu poder de argumentação!
Gosto de pessoas que me dão luta e me espicaçam constantemente!
Gosto de estar com os/as amigos/as e de me rir até me doer a barriga!
Gosto de jogar monopólio, mesmo que perca sempre!
Gosto de dormir com as afilhadas e sentir o cheiro delas ao acordar!
Gosto de praticar desporto, mesmo que a preguiça me vença muitas vezes!
Gosto das gargalhadas barulhentas dos miúdos quando estão cá em casa!
Gosto do verão, mas também gosto do inverno!
Gosto de fazer tudo de seguida, para depois ficar a vegetar no sofá!
Gosto de amizades que crescem naturalmente!
Gosto de sentir que sou útil à sociedade!
Gosto de ver comédias! Românticas, principalmente!
Gosto de passar a roupa a ferro, ninguém gosta por norma, mas eu gosto!
Gosto do cheiro do meu cabelo quando acabo de o lavar!
Gosto do meu sorriso!
Gosto de ficar na ronha, na cama, de manhã!
Gosto de calçado raso, mas também gosto de usar tacões em situações mais formais!
Gosto de descalçar os sapatos quando chego a casa!
Gosto de praia, mas também gosto do campo!
Gosto do natal!
Gosto de decorar a casa com enfeites de natal!
Gosto da minha cidade e da minha aldeia!
Gosto de ser quem sou!




Não gosto, de pessoas fúteis e ocas por dentro!
Não gosto da falta de originalidade de algumas pessoas, que fazem plágio das ideias dos outros!
Não gosto de me sentir imitada, nada tem a ver com vestimenta (por exemplo), mas sim da maneira de ser, pensar, agir ou falar!
Não gosto de casas que cheiram a pó!
Não gosto de filmes grandes sucesso de cinema, desiludo-me quase sempre!
Não gosto de acordar com luz nem com muito barulho, fico mais rabugenta do que aquilo que já sou ao acordar!
Não gosto de falar de manhã, tenho que abanar as ideias e mexer os piolhos antes de entrar em diálogo!
Não gosto de esperar em salões de cabeleireiro!
Não gosto de pessoas que não sabem quando se devem calar!
Não gosto de pessoas que se fazem valer dos conhecimentos para se armarem em gente da alta!
Não gosto de títulos de graus académicos, só e apenas os aceito em local de trabalho (contrariada)!
Não gosto que me imponham pessoas, por norma não lhes dou muita hipótese de "se mostrarem"!
Não gosto de pessoas que se levam muito a sério!
Não gosto de arrumar as decorações de natal, ficam sempre na sala até ganhar raízes!
Não gosto de telemóveis, nem de pessoas que andam com eles atrelados como se fossem uma bomba de oxigénio!
Não gosto de confusões, sobretudo quando são desnecessárias!
Não gosto que mexam nas minhas coisas sem pedir autorização!
Não gosto que me obriguem a estar calada!




(Em construção, alterações a qualquer momento...)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eu sei que é feio dizer isto, mas...

Sinto-me vingada interiormente.





Bem feita, bem feita. Toma, toma! Embrulha e mete ao bolso.


Às vezes faz bem à alma.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Em vésperas dos 31

Quase, quase a entrar na quarta década da minha existência, dou por mim a reflectir no que era, fui e no que sou hoje e noto sem dúvida uma grande evolução em mim, enquanto ser social. 
A primeira década (0 aos 10) é das que tenho menos memória, mas mesmo assim consigo ver-me lá longe na cadeira da escola primária a ouvir a professora a explicar a matéria e eu timidamente respondia, apenas, ao que me era perguntado directamente. Não era propriamente envergonhada,  mas deixava-me estar quietinha no meu cantinho sem dar muito nas vistas e sem ser muito notada pelos outros. 
A segunda década (10 aos 20), marca sem dúvida a vida de qualquer pessoa e comigo não seria diferente, durante este período de tempo lembro-me da minha vontade de ser completamente invisível na escola, da minha vontade que ninguém me visse, ninguém me perguntasse fosse o que fosse, aqui sim posso dizer que a vergonha e a timidez tomou conta de mim e dominavam-me o tempo todo, apenas me libertava um pouco entre amigos ou em casa com a família e mesmo assim de uma forma muito reservada, não sei se por ser adolescente, se por ser de facto uma das minhas características. 
Vinte anos depois de ter nascido entro na minha terceira década de vida, hoje ao olhar para traz e ver a minha própria vida como se de um livro se tratasse vejo que foi durante esta década (20 aos 30) que mudei, me transformei mulher, cresci e aprendi com os meus erros, hoje faria de tudo para não errar novamente, mas tenho consciência que foram esses erros que me "ensinaram" a ser quem sou hoje. E quem sou, hoje, afinal? Sou sem dúvida uma mulher mais madura, com os pés mais assentes na terra (embora ainda me permita sonhar um pouco e distanciar-me da realidade mesmo que por breves minutos),deixei para traz aquela criatura acanhada e envergonhada que tudo fazia para não ser notada, não que hoje faça o contrário, não! Continuo a primar pela descrição, mas hoje não tenho medo algum de que me vejam e que notem a minha presença, não sou de todo a menina que timidamente respondia apenas quando a pergunta era dirigida a si, hoje falo e exponho o meu ponto de vista mesmo que ao olhos dos outros pareça ridícula ou sem sentido, hoje não tenho qualquer receio de me afirmar e dizer o que penso é isto e como tal é isto que eu defendo. Sou mais confiante de mim mesma, acredito mais nas minhas próprias capacidades, sinto-me mais segura de mim e do que faço. Hoje sei quais as minhas verdadeiras capacidades e não tenho qualquer medo ou pudor em manifestar as minhas ideias, em por em prática os meus ideais. Hoje vejo que a mudança é possível, para isso basta força de vontade e não ter medo de o fazer, hoje vejo que ter mudado, ter me tornado mais senhora de mim foi sem dúvida o melhor progresso que fiz ao longo da vida. Se fez de mim melhor pessoa? Não sei! Mas fez de mim uma pessoa mais consciente de si mesma, mais confiante em si própria e mais certa de que é capaz e que nada nem ninguém tem a capacidade de dizer que não faço ou não chego a meta a que me propus, hoje sei que se eu quiser e estiver determinada consigo alcançar os meus objetivos e lutar com todas as forças pelos meus sonhos. 
Se à  dez/vinte anos o meu lema era, não me vejam que eu também não os quero ver, hoje o meu lema transformou-se passou a ser: Olhem para mim, eu estou cá e sou capaz de ir mais longe, sei-o e ponho-o em prática constantemente. 
Se a vida fosse uma montanha russa, diria que iniciei a vida na zona em que andamos baixinhos perto do chão, sem arriscar um milímetro que fosse com medo da possível queda, hoje estou sem dúvida na zona mais alta da montanha com vontade de me atirar de cabeça e arriscar todas as fichas que tenho, se posso perder tudo? Posso, mas se não arriscar também nunca vou saber se consigo ganhar. Se ainda tenho alguns receios, sim tenho, mas sinto-me mais capaz de arriscar e correr riscos.





Hoje, ao abrir o livro destas três décadas, vejo de que forma me transformei e sinto-me muito orgulhosa de o ter feito!! 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Farta disto!!!

Estou cansada,
Cansada do julgamento alheio.
Cansada daqueles que apontam o dedo sem sequer tentarem colocar-se no lugar do outro.
Farta de uma sociedade, tão puta, que julga os outros sem perceber as suas razões, os seu motivos.
Farta de pessoas que magoam os outros, só porque sim, como se lhes desse um prazer extra ver que estão a magoar alguém com os seus julgamentos.
Até quando será assim?
Até quando vou conseguir ser forte e não me deixar cair?
Sinto-me cansada!!!


E se fossem todos para o raio que os parta e a dita cuja que vos pariu??? Vão se foder, sim? Agradecida!

sábado, 21 de setembro de 2013

Um dia sonhei

Lembro-me de ter uns 10 anos (+/-) e, como muitas raparigas da minha idade, sonhava que um dia me casaria, teria filhos e um emprego, sonhava ser professora (naquela época valia a pena sonhar com esta profissão), os anos foram avançando e os sonhos forem sendo reinventados, ser professora deixou de fazer parte dos meus sonhos, perdi-me sem saber ao certo o que queria fazer da vida, acho que passei pela fazer de pensar que qualquer coisa era bem vinda, desde que dela retirasse o meu sustento, no entanto o sonho de princesa encantada com o seu príncipe continuava vivo e a pairar na minha mente, até ao dia que alguém conseguiu "roubar-me" esse pequeno sonho, deixei de acreditar que os príncipes existiam, e passei a mentalizar-me que isso era coisa de livros de histórias infantis, só! Desacreditei por completo, deixei de investir nesse campo da vida e apostei todas as minhas fichas noutros. Se o lado sentimental sofreu tal reviravolta, o resto da minha vida também sofreu e nesse momento, com 24 anos, sonhei que um dia ia trabalhar com pessoas, que as ajudaria a encontrarem-se, a serem melhores, a evoluírem.
Esse sonho tornou-se, então, um objetivo. E como qualquer objetivo por nós (e para nós) imposto tem de cada um o melhor que temos, há a união de todos os nossos esforços para chegarmos lá, ao nosso objetivo.
Dei cinco anos da minha vida (que não lamento, de todo!), para me especializar naquilo que queria, sonhava, fazer um dia, ajudar pessoas!
Tomei consciência do quanto é preciso ser altruísta numa profissão destas, da necessidade de ter capacidade de ouvir sem julgar, sem avaliar, sem apontar o dedo, tomei também consciência, que há uma certa nobreza nesta vontade de ajudar o outro, de estender a mão para o ajudar a caminhar e seguir ao lado dele, lembrando-o sempre que o caminho é ele que o faz e nós só lá estamos para o encaminhar (tipo um GPS que eles programam!).
Um dia esse sonho pareceu-me uma realidade, estava perante a possibilidade de realizar o meu sonho, a um passo de chegar lá, de ser tudo o que sonhei.
Mas...
Imaginei uma união (burrinha que eu sou) de profissionais que tudo faria por mais e melhor, sem medo de perder a corrida, de perder o lugar, sem medo da competitividade.
Enganei-me, redondamente...
Hoje vejo que tudo que sonhei ao longo da minha vida, não é mais que isso mesmo, um sonho! Um sonho que como qualquer sonho que temos durante o sono, termina ao acordar. O meu acordar foi duro, foi brusco, mas espero não voltar a deixar-me embalar assim num sonho. Espero manter os pés no chão, tentar ser aquilo que imaginei, um dia, mas na defensiva para com aqueles que possa eventualmente encontrar no meu percurso. Os sonhos, são tão e somente sonhos, e esses por vezes dão-nos alguns dissabores terríveis.



Sonhar é bom, mas o acordar pode ser muito doloroso...

"Um sonho sonhado sozinho, é um sonho. Um sonho sonhado junto, é uma realidade!"
 Raul Seixas

Sonhei sozinha

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Das minhas revoltas #1

Não se brinca assim com as pessoas.
Não se pode manter a esperança de alguém e de repente corta-se o mal pela raiz como quem tira o rebuçado da boca de uma criança.
Não se pode perder a dignidade humana no trato com as pessoas.
Ninguém é obrigado a dizer sim, mas também não se pode dar um não, depois de dar a ideia que o sim era certo.
Onde andam os valores humanos?



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

...

Quem és tu? ... Perguntou a o principezinho ... tu és bem bonita...
Sou uma raposa ... Ela respondeu...

Príncipe: Vem brincar comigo ... Estou tão triste
Raposa: eu não posso brincar contigo! Não me cativaram ainda.
Príncipe: Ah! Desculpe-me ... o que quer dizer "cativar"?
Raposa: ... Tu não és daqui ... que procuras?
Príncipe: Procuro amigos ... que quer dizer "cativar"?
Raposa: ... É uma coisa muito esquecida ... Significa criar laços.
Príncipe: ... Criar laços?
Raposa : .exatamente !!! Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos! E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma simples e mortal raposa igual a cem mil outras raposas. Ah !!! ...mas se tu me cativas... nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo, e eu serei para ti a única no mundo...

Que é que preciso fazer... perguntou o principezinho.

É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro, um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto dos olhos e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal - entendidos. Mas a cada dia, tu te sentarás cada vez mais perto... e....

No dia seguinte o principezinho voltou.

Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro horas da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. 

Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então... estarei inquieta e agitada; descobrirei o preço da felicidade. Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...

E assim foi... o principezinho... cativou a raposa.

(…)

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

(…)

Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. 

"Antoine de Saint Exupéry"




Espero que leves tanto de mim, como deixas de ti, comigo.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Smile

Engraçado como algumas conversas, sem grande sentido diga-se, nos deixam com um sorriso de orelha a orelha. Não pela conversa em si, mas pela(s) pessoa(s) envolvida(s) na mesma, claro.

Neste momento estou assim...



Já ganhei o dia!

Das minhas dúvidas/indecisões etc, etc

O nome deste post explica tudo, estou para aqui carregada de dúvida e indecisão. E porquê? Ora pois, desempregada à dois anos, procura de emprego, enviar currículo e mais currículo e resposta zero. E agora? Pois o problema reside no agora. Duas possibilidades de emprego em cima da mesa, duas opções tão diferente entre si, de igual só mesmo o aspecto financeiro (ordenado) e há que ponderar tudo, os prós e os contras. Encontrar pontos positivos (isto de ser otimista prevalece sempre estes pontos) e os negativos também.
Analisando então a situação, o que há é o seguinte, dois empregos um na zona de residência (Emprego 1), outro fora da zona de residência (Emprego 2), a uns 200 km, mais coisa menos coisa.
Pontos positivos, 1, possibilidade de poupar umas massas e canaliza-las para a formação profissional, mais precisamente um novo mestrado numa área que quero muito e que vou (objectivo a cumprir) mais cedo ou mais tarde. 2, possibilidade de ter a minha independência, ter o meu cantinho. Aos 30 anos há efectivamente essa necessidade e está é uma opção que me obriga dá a possibilidade de o fazer, sem ter que ganhar coragem para o fazer.
Pontos negativos, em qualquer umas das escolhas, será perder o aspecto positivo da situação contrária.
O que quero com todas as minhas forças? Ter o meu cantinho e bater as asinhas por outras paisagens.
O que vou ter? Não sei, mas sei que será certamente o melhor para mim, pois acredito que nada acontece ao acaso e tudo tem um propósito de acontecer.
Os dados estão lançados e a roleta já está a girar. Vamos esperar pelo resultado e sabendo que será sempre o melhor para mim, espero que o dois se sobreponha ao um, mais uma vez.

E é assim que estou, num turbilhão de pensamentos perante a possibilidade de ter que decidir a minha vida, profissional e, directamente, a pessoal também.




...



António Variações tinha razão quando dizia:

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dúvidas

Para que lado vai cair a balança???

Espero que seja para aquele, o fixe.

Apercebes-te que o tempo teima em correr quando...

Num anuncio para emprego te dizem que um dos requisitos é, ter menos de 28 anos para te poderes candidatar à vaga e tu já estás prestes a fazer  31.

E mentalizas para ti própria que o ordenado até nem era por ai além e não perdes-te nada de mais (1102.08 EUR  e um contrato de 36 meses), não é nada de especial.(tendo em conta os tempos que correm)

Damn it.

domingo, 25 de agosto de 2013

Ah ah ah!

Como reconhecer uma (pseudo)prole da Linha (de Cascais, entenda-se) a chegar à praia?
Casal e quatro filhos (o número de filhos nada tem a ver com a caracterização, ok? Calhou assim)
Pai, alinhadinho, veste Polo (pseudo)Ralph Lauren cor lisa, calções às riscas e sapatinho de vela, jornal de baixo do braço.
Mãe, vestido (pseudo)Lacoste, saco de estilo palhinha, sandália, madeixas loiras platinadas, mais bronzeada que a restante prole (suspeito de solário).
Filhos, (aos pares, dois meninos duas meninas) meninos de calção (pseudo)Burberry's T-shirt branca, meninas saia do mesmo padrão dos calções dos irmãos, blusa branca. (O padrão dos calções e das saias denunciou toda a falsidade das marcas!)
Mãe começa a chamar pela sua prole: - Afonso, Duarte e Carolina! (o nome da quarta filha não ouvi, mas suspeito de algo ao nível de Matilde, Francisca, por aí)

E agora pergunta para queijinho. O que me levou a suspeitar da (pseudo)Linha?

O nome das crianças, ora pois. Qualquer um destes nomes em ato isolado, são meros nomes, todos juntos só pode ser bétice!

A reter: Não dar estes nomes, todos, à possível descendência! Um, ainda vá que não vá, todos é muita bétice junta.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Minha cidade


Gosto de te ver assim, numa manhã de Agosto, deserta e em silêncio.
Gosto de te (re)encontrar nas ruas estreitas que te preenchem, em cada calçada que te compõem e com a neblina do teu "mar" a emoldurar a tua beleza...
Gosto de ver com os olhos de quem te conhece bem, de quem nasceu em ti e vai pertencer sempre a Ti, minha cidade!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O teu nome

Só para afastar esta tristeza
para iluminar meu coração
falta-me bem mais tenho a certeza,
do que este piano e uma canção.

Falta me soltar na noite acesa
o nome que no peito me sufoca,
e queima a minha dor.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou entao dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Porque todo ele é poesia,
corre pelo peito como um rio
devolve aos meus olhos alegria
deixa no meu corpo um arrepio,
porque todo ele é melodia
porque todo ele é perfeição.
É na luz, escuridão


Falta-me dize-lo lentamente
falta soletra-lo devagar,
ou então bebe-lo como um vinho,
que dá força pro caminho
quando a força faltar.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Porque todo ele é melodia
e porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.


(Miguel Gameiro, O teu nome)


Falta-me... 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Eu...






Não sou de ter um grupo de muitos amigos, são poucos sim eu sei. Mas só porque são especiais, porque gosto muito deles e porque sei que eles também gostam de mim.
Não tenho um feitio fácil, sim eu sei. Sou impaciente e passo-me com coisas miudinhas e sem sentido.
Não tenho paciência para “merdices”. Não sou capaz mesmo!
Não sou pessoa de fazer fretes a ninguém. Quem gosta, gosta, quem não gosta que siga em frente, os meus ficam cá e chegam-me!
Não sou de aturar chiliques só porque sim. Ninguém tem que aturar os meus e por isso, não me vejo na obrigação de fazê-lo.
Não! Digo muitas vezes que não, quando não gosto, não quero e não aceito. Mas também sei ouvir um não e percebe-lo.
Não sou a melhor pessoa do mundo. Mas sou o melhor que sei dar de mim, sou o melhor que cada um cativa em mim.
Não levo a vida exageradamente a sério, nem me levo a sério a mim. Gosto de rir e gosto de me divertir, mas sei ser séria e responsável quando a situação o exige.
Sim, dou tudo pelos meus, viro leoa se for o caso. Sou eu mesma quando puxam pelo melhor que sei dar, e pelo pior também. Estou lá quando precisam, assim como os meus estão lá quando chamo por eles (mesmo que em silêncio, eles sabem “ouvir” os meus olhos). Sim, não sou perfeita.
Mas sou Eu, apenas porque sou assim.