domingo, 10 de novembro de 2013

E porque Veloso (não) canta assim...

É por entre o silêncio da noite que nos encontramos, mesmo que seja um encontro fora do habitual mas é um encontro, como quem vai tomar um café a dois e que só é possível com alguma imaginação à mistura, claro!
Não sonho acordada, não, porque sei o quanto é necessário ver a realidade e distinguir as coisas entre si, mesmo que às vezes se forme uma linha muito ténue entre o real e o imaginário.
Lembro de no passado ser tudo um pouco estranho, para mim, confuso e sem sentido algum, mas, que mesmo assim não quis parar por ali e embarquei nesta aventura até ao presente! Um presente, que me mexe com as emoções e os sentimentos descubro-o de dia para dia, um pouco mais a cada dia e talvez por isso não quero, de todo, imaginar o futuro, não sei se pelo medo do impossível ser tão real se pela incerteza do que a vida nos reserva, não me permito a tal "sonho" e é só! 
Solto-me de forma mais o menos segura, embora nem sempre assertiva, mas é genuína, transparente, sem necessidade de cola, sem imposição. E até que nem me sinto nada sozinha pois, ainda que em surdina, deixaste escapar que também te sentes um bocadinho assim...
Não há sentimento de posse, aqui ninguém é dono de nada nem de ninguém, acho que até os pensamentos são assim mesmo, falam por eles próprios sem travão e sem freio para os segurar.
Ainda que a brincar há uma troca carinhosa de galhardetes, de forma constante e engraçada até e, agora sim, vou plagiar Caetano sem retirar virgulas e sentidos (Eu tenho os meus desejos e planos secretos; Só abro pra você mais ninguém), porque é assim mesmo que acontece, ainda que disfarçados claro!
Já questionei algumas vezes, porque é que desapareces e parece que te esqueces de mim, mas já mo "confessaste" e já o sei, não questiono mais!
Gostava que não surgisse interesse, nem que alguém me ganhasse "a corrida", mas não vou dizer isso porque não o posso nem o quero fazer.
Quando há estima e gosto, há de facto um trato diferente e às vezes, deixamos que isso se solte, assim, da boca para fora.
Não, não me enganas nem nunca o fizeste, nunca! Sei-o bem! Sinto a sinceridade da tua parte e talvez por isso não questione nada, a nossa maturidade permite-nos que um e outra tenha este modo de agir. Mesmo sem saber onde estás, agora, deixo-te este meu pensamento aqui!

Acredita, a epígrafe foste tu que a trouxeste...

Veloso sabe cantar!

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