É por entre o silêncio da noite que nos encontramos, mesmo que seja um
encontro fora do habitual mas é um encontro, como quem vai tomar um café
a dois e que só é possível com alguma imaginação à mistura, claro!
Não
sonho acordada, não, porque sei o quanto é necessário ver a realidade e
distinguir as coisas entre si, mesmo que às vezes se forme uma linha
muito ténue entre o real e o imaginário.
Lembro de no passado ser tudo um pouco estranho, para mim, confuso e sem sentido algum, mas, que
mesmo assim não quis parar por ali e embarquei nesta aventura até ao
presente! Um presente, que me mexe com as emoções e os sentimentos
descubro-o de dia para dia, um pouco mais a cada dia e talvez por isso não
quero, de todo, imaginar o futuro, não sei se pelo medo do impossível
ser tão real se pela incerteza do que a vida nos reserva, não me
permito a tal "sonho" e é só!
Solto-me de forma mais o menos
segura, embora nem sempre assertiva, mas é genuína, transparente, sem
necessidade de cola, sem imposição. E até que nem me sinto nada sozinha
pois, ainda que em surdina, deixaste escapar que também te sentes um
bocadinho assim...
Não há sentimento de posse, aqui ninguém é
dono de nada nem de ninguém, acho que até os pensamentos são assim
mesmo, falam por eles próprios sem travão e sem freio para os segurar.
Ainda que a brincar há uma troca carinhosa de galhardetes, de forma constante e engraçada até e, agora sim, vou plagiar Caetano sem retirar virgulas e sentidos (Eu
tenho os meus desejos e planos secretos; Só abro pra você mais ninguém),
porque é assim mesmo que acontece, ainda que disfarçados claro!
Já questionei algumas vezes, porque é que desapareces e parece que te esqueces de mim, mas já mo "confessaste" e já o sei, não questiono mais!
Gostava
que não surgisse interesse, nem que alguém me ganhasse "a corrida", mas
não vou dizer isso porque não o posso nem o quero fazer.
Quando há estima e gosto, há de facto um trato diferente e às vezes, deixamos que isso se solte, assim, da boca para fora.
Não,
não me enganas nem nunca o fizeste, nunca! Sei-o bem! Sinto a sinceridade da tua parte e
talvez por isso não questione nada, a nossa maturidade permite-nos que um e
outra tenha este modo de agir. Mesmo sem saber onde estás, agora, deixo-te
este meu pensamento aqui!
Acredita, a epígrafe foste tu que a trouxeste...
Veloso sabe cantar!
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